segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O IPESA INICIA PROJETO DE MAPEAMENTO DE USO DA ÀGUA NO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

DE VOLTA AS ORIGENS!

Vale relembrar que o IPESA nasce no desenvolvimento do projeto Trilhas do Mirante (2002 à 2005). A recuperação do mirante localizado entre as praias de Paúba e Maresias teve diferentes focos, desde a contenção da erosão até o desenvolvimento do Cine Guapuruvú, com seções abertas a população e debates sobre os temas relacionados.



  Hoje o IPESA retorna ao Litoral Norte de São Paulo, e inicia o projeto em parceria com a Prefeitura de Ubatuba:
  "MANEJO APROPRIADO DA ÁGUA - MAPEAR E DISSEMINAR CONHECIMENTOS EM TECNOLOGIAS SOCIAIS DE SANEAMENTO NA BACIA HIDROGRÁFICA 03 QUIRIRIM-PURUBA (CBH-LN)" 
Além de diagnosticar os diferentes usos da água na bacia hidrigráfica, o projeto irá desenvolver curso para disseminação de teconologias socias relacionadas ao saneamento rural.

Executado com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO.



quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Com o intuito de diagnosticar o uso da água na região das principais nascentes da represa de Itupararanga (principal manancial de abastecimento de água da Região Metropolitana de Sorocaba com aproximadamente 800 mil habitantes), o IPESA vem mapeando as microbacias que compõem a bacia dos rios Sorocabuçu e Sorocamirim.
Estes projetos foram submetidos e aprovados pelo Comitê de Bacias Hidrográficas – Sorocaba Mêdio Tietê, e são desenvolvidos com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO).

Dentro deste ciclo de projetos, chega ao fim o projeto de Mapeamento das Áreas de Matas Ciliares Degradadas e Diferentes Usos da Água nas Micro Bacias Salto, Saraçara e Sorocamirim Sub Bacia 6 - Alto Sorocaba – UGRHI 10– CBH - SMT .
Durante o projeto foram elaborados materiais cartográficos de apoio às atividades de campo, que percorreu toda a área, fazendo um levantamento in loco do uso da água nas propriedades, ou seja, foi levantado como é feito o abastecimento de água e o posterior descarte dos efluentes gerados.

A partir das informações coletadas em atividades de campo, organizadas em Banco de Dados Geográficos, pode-se realizar um estudo analítico da situação da micro bacia Rafael Grande, com os seguintes destaques:

 
Quanto à captação de água as propriedades são abastecidas por uma ou mais fontes:
- 8,84% utilizam nascentes;
- 90,26 % utilizam poço caipira;
- 0,88% das captações são para irrigação;




Quanto à emissão de efluentes:
- 94,46% lançam os efluentes em fossas negras;
- 3,58% lançam os efluentes diretamente em cursos d’água.
- 1,95% lançam os efluentes em fossas sépticas;




Após o levantamento dos dados em todas as fases, foram gerados os seguintes mapas:
1- Localização
2 - Composição das Fotografias Aéreas
3 - Áreas passíveis de recuperação;
4 - Lançamento de Efluentes por forma de Emissão;
5 - Pontos de Captação de Água para consumo e irrigação;



Para maiores informações: contato@ipesa.org.br

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Um novo desafio está colocado!!



Projeto Manejo da água: rio limpo, comunidade integrada! Fase II



O IPESA, em parceria com o Instituto Camargo Corrêa, tem como desafio melhorar a qualidade da água de uma microbacia hidrográfica, através da eliminação de pelo menos 60 fossas negras e/ou lançamentos diretos de efluentes nos cursos d’água.

A microbacia escolhida para a realização do projeto "Manejo da água: rio limpo, comunidade integrada", fica na Zona de Conservação da Biodiversidade da APA Itupararanga (local com alta produção de holericultura orgânica), região das nascentes do Ribeirão Sorocabuçu, um dos rios formadores da Represa de Itupararanga (que abastece a região metropolitana de Sorocaba).


O projeto de melhoria ambiental está divido em 3 grandes etapas:

  1. diagnóstico e definição dos sistemas de tratamento e envolvimento com a comunidade;
  2. implantação de sistemas biológicos de tratamento de efluentes;
  3. monitoramento da qualidade da água e divulgação dos resultados.


Na etapa 1, será realizado um levantamento detalhado das condições geomorfológicas,  pedológicas, da qualidade das águas, do número de habitantes por propriedade, das condições de cada casa quanto ao modo de como é realizada a disposição dos efluentes (separação das águas cinzas e pretas), entre outros tópicos. Em seguida, será feito um estudo para cada propriedade beneficiada apontando qual o melhor sistema a ser implantado em cada caso.

Na etapa 2, serão implantados os sistemas de tratamento de efluentes, que poderão variar de acordo com as indicações apontadas na fase anterior, serão eles: biossistema integrado, vermifiltros, tratamento em anéis de concreto, bacias de evapotranspiração, fertirrigação customizados para cada situação. Para a construção dos sistemas será dada prioridade para a contratação e o treinamento da mão de obra local.

A etapa 3 contará com o monitoramento da qualidade de água e divulgação dos resultados. Ao longo de todo o projeto e após as instalações serão coletadas amostras da qualidade da água, para verificação das condições encontradas inicialmente e ao final do projeto, possibilitando auferir se houve melhoria das mesmas. Já a divulgação dos resultados e dos sistemas visa disseminar as ações para atingir o maior número possível de moradores e estimular a construção em outros bairros rurais, para isso será elaborado um Guia Prático ensinando a construção dos sistemas implantados no projeto.

mais informações envie email para contato@ipesa.org.br

quarta-feira, 13 de julho de 2016

DE VOLTA AS ORIGENS!

Vale relembrar que o IPESA nasce no desenvolvimento do projeto Trilhas do Mirante (2002 à 2005). A recuperação do mirante localizado entre as praias de Paúba e Maresias teve diferentes focos, desde a contenção da erosão até o desenvolvimento do Cine Guapuruvú, com seções abertas a população e debates sobre os temas relacionados.



Em 2016 o IPESA retorna ao Litoral Norte de São Paulo, ao elaborar em parceria com a Prefeitura de Ubatuba o projeto:

  "MANEJO APROPRIADO DA ÁGUA - MAPEAR E DISSEMINAR CONHECIMENTOS EM TECNOLOGIAS SOCIAIS DE SANEAMENTO NA BACIA HIDROGRÁFICA 03 QUIRIRIM-PURUBA (CBH-LN)" 

Além de diagnosticar os diferentes usos da água na bacia hidrigráfica, o projeto irá desenvolver curso para disseminação de teconologias socias relacionadas ao saneamento rural.

O projeto foi recém aprovado pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN), e segue a primeira fase dos tramites burocráticos para acessar os recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO.




terça-feira, 24 de maio de 2016

NOVO PROJETO EM EXECUÇÃO

Foi dado início as atividades do projeto:

"MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE MATAS CILIARES DEGRADADAS E DIFERENTES USOS DA ÁGUA NAS MICRO BACIAS DAS NASCENTES DOS RIBEIRÕES SALTO, SARAÇARÁ E SOROCAMIRIM"

O IPESA identificou a necessidade de mapear toda a Zona de Conservação da Biodiversidade, definida no Plano de Manejo da APA Itupararanga aprovado em 2010 pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA.

Com a  produção de material cartográfico em escala de detalhe (1:10.000) de toda a ZCB, a Coordenadoria de Planejamento Ambiental do Estado de São Paulo (CPLA), o Comitê de Bacias Hidrográficas - Sorocaba Médio Tietê (CBH-SMT) e o Conselho Gestor da APA Itupararanga, terão maiores subsídios para aplicar as regras instituídas para a região, descritas a seguir (pag 8):

Na ZCB deverão ser evitadas e minimizadas as atividades que impliquem em:
I - Fragmentação dos maciços florestais remanescentes;
II - Introdução de espécies exóticas invasoras e flora e fauna;
III - Utilização de agrotóxicos de alta toxicidade e largo espectro.

Não são permitidos os seguintes usos:
I - Atividades industriais que gerem efluentes poluentes, a exemplo de: refinarias de petróleo, siderúrgicas, indústrias em que haja processos de redução de minério, indústrias de celulose, indústrias de vidro plano, usinas de açúcar e álcool, indústrias de cimento, incineradores industriais, indústrias de automóveis, indústrias de fertilizantes que processem rocha fosfática, complexos químicos ou petroquímicos, entre outros, conforme o estabelecido no Decreto 4.544/02.
II- Instalações destinadas a necrópoles;
III - Instalações para o tratamento e a disposição de resíduos sólidos de qualquer natureza;
IV - Loteamentos habitacionais e condomínios que impliquem na supressão de
vegetação em estágio inicial, médio ou avançado de regeneração.

V- Prática de pesca considerada predatória e aqüicultura.

A primeira fase é constituída pela elaboração de material cartográfico que  servirão de base para o planejamento e execução das atividades de coleta de informações em campo.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O IPESA FINALIZA MAIS UM PROJETO DE MAPEAMENTO DE USO DA ÀGUA

Com o intuito de diagnosticar o uso da água na região das principais nascentes da represa de Itupararanga (principal manancial de abastecimento de água da Região Metropolitana de Sorocaba com aproximadamente 800 mil habitantes), o IPESA vem mapeando as microbacias que compõem a bacia dos rios Sorocabuçu e Sorocamirim.
Estes projetos foram submetidos e aprovados pelo Comitê de Bacias Hidrográficas – Sorocaba Mêdio Tietê, e são desenvolvidos com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO).

Dentro deste ciclo de projetos, chega ao fim o projeto de Mapeamento usos da água da micro bacia Rafael Grande

Durante o projeto foram elaborados materiais cartográficos de apoio às atividades de campo, que percorreu toda a área, fazendo um levantamento in loco do uso da água nas propriedades, ou seja, foi levantado como é feito o abastecimento de água e o posterior descarte dos efluentes gerados.
A partir das informações coletadas em atividades de campo, organizadas em Banco de Dados Geográficos, pode-se realizar um estudo analítico da situação da micro bacia Rafael Grande, com os seguintes destaques:

 
Quanto à captação de água as propriedades são abastecidas por uma ou mais fontes:
- 52,56% utilizam nascentes;
- 44,23 % utilizam poço caipira;

- 1,92% das captações são para irrigação;
- 1,28 % utilizam captação fluvial;




Quanto à emissão de efluentes:
- 90,64% lançam os efluentes em fossas negras;
- 5,26% lançam os efluentes diretamente em cursos d’água.
- 3,51% lançam os efluentes em fossas sépticas;
- 0,58%  tratam os efluentes em biodigestores;



Após o levantamento dos dados em todas as fases, foram gerados os seguintes mapas:
1- Localização
2 - Composição das Fotografias Aéreas
3 - Áreas passíveis de recuperação;
4 - Lançamento de Efluentes por forma de Emissão;
5 - Pontos de Captação de Água para consumo e irrigação;
6 - Suscetibilidade Erosiva;



Para maiores informações: contato@ipesa.org.br